A partir do filme Desmundo tivemos uma discussão sobre o tema Mudança lingüística. É fato que a língua é viva e está em constante mudança. Já na formação da Língua Portuguesa falada no Brasil temos a presença de outras línguas, dos povos que para cá vieram e que contribuíram para o distanciamento do “nosso Português” para o de Portugal.
Somos um povo formado por diversas etnias. E isso se reflete também na nossa língua. Os diversos falares de nosso povo são a marca da heterogeneidade cultural e lingüística que temos desde os primórdios da Colonização Portuguesa. A formação da nossa sociedade também se reflete na formação da nossa língua: Uma pequena elite no poder e a maior parte da população sendo subjugada por essa mesma elite. Não é assim também com a língua? Uma minoria detém as variantes de prestígio, enquanto milhões sofrem com o estigma de uma língua de incautos, língua feia, errada, “de caipiras”...
Convivemos com diversas variações da nossa língua. Há inclusive quem diga que não existe “nossa língua”. A diversidade do Português é grande, mas uma coisa é certa: a estrutura lingüística continua preservada, não importando se se fala uma variante culta ou não, a comunicação no Português brasileiro, se assim podemos chamá-lo, faz-se de forma bastante harmoniosa. E isto é incrível. Cabe a nós, professores de Língua Portuguesa, trabalharmos essas variações a fim de que se diminua esses preconceitos já amplamente falados.
Há também grande diferença nas línguas falada e escrita. Sabemos que determinados eventos de oralidade aparecem mais nas comunidades rurais e nas periferias urbanas. Quanto maior o grau de letramento, maior será a aceitabilidade da linguagem, seja esta oral ou escrita.
As mudanças culturais que ocorrem no nosso país também influenciam na mudança lingüística. A entrada da mulher no mercado de trabalho, e sua busca constante pela valorização e realização profissional são marcas dessa mudança. Outro fator marcante é a idade. Os famosos conflitos de gerações entre adolescentes e jovens com os adultos ocorrem também no modo de falar.
Por outro lado, temos um unificador lingüístico. A mídia, em especial a televisão tem levado as pessoas a quererem falar como os atores das novelas, ou mesmo a abandonar suas tradições lingüísticas.
Assim é a Língua Portuguesa, miscigenada, assim como o nosso imenso BRASIL. E em constante transformação.
Somos um povo formado por diversas etnias. E isso se reflete também na nossa língua. Os diversos falares de nosso povo são a marca da heterogeneidade cultural e lingüística que temos desde os primórdios da Colonização Portuguesa. A formação da nossa sociedade também se reflete na formação da nossa língua: Uma pequena elite no poder e a maior parte da população sendo subjugada por essa mesma elite. Não é assim também com a língua? Uma minoria detém as variantes de prestígio, enquanto milhões sofrem com o estigma de uma língua de incautos, língua feia, errada, “de caipiras”...
Convivemos com diversas variações da nossa língua. Há inclusive quem diga que não existe “nossa língua”. A diversidade do Português é grande, mas uma coisa é certa: a estrutura lingüística continua preservada, não importando se se fala uma variante culta ou não, a comunicação no Português brasileiro, se assim podemos chamá-lo, faz-se de forma bastante harmoniosa. E isto é incrível. Cabe a nós, professores de Língua Portuguesa, trabalharmos essas variações a fim de que se diminua esses preconceitos já amplamente falados.
Há também grande diferença nas línguas falada e escrita. Sabemos que determinados eventos de oralidade aparecem mais nas comunidades rurais e nas periferias urbanas. Quanto maior o grau de letramento, maior será a aceitabilidade da linguagem, seja esta oral ou escrita.
As mudanças culturais que ocorrem no nosso país também influenciam na mudança lingüística. A entrada da mulher no mercado de trabalho, e sua busca constante pela valorização e realização profissional são marcas dessa mudança. Outro fator marcante é a idade. Os famosos conflitos de gerações entre adolescentes e jovens com os adultos ocorrem também no modo de falar.
Por outro lado, temos um unificador lingüístico. A mídia, em especial a televisão tem levado as pessoas a quererem falar como os atores das novelas, ou mesmo a abandonar suas tradições lingüísticas.
Assim é a Língua Portuguesa, miscigenada, assim como o nosso imenso BRASIL. E em constante transformação.
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